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Mensagens

Solos

A área está localizada numa mancha correspondente a Solos Litólicos Não Húmicos de granitos ou rochas afins onde surgem alguns afloramentos rochosos. São solos relativamente delgados, frequentemente pobres sob o ponto de vista químico, devido à fraca alteração da rocha originária e muitas vezes à própria pobreza desta. As limitações que estes solos apresentam levam a que o tipo de culturas seja restrito, não sendo a agricultura praticamente viável. A ocupação actual do solo da envolvência ao monte “SR Monte” corresponde, na sua grande maioria, a exploração agro-silvo-pastoril, com áreas, não muito significativas, de agricultura arvense de sequeiro e vastas áreas de montado de azinho e sobro, pouco denso, onde se pratica a pastorícia. Pelas suas características intrínsecas (afloramentos rochosos de granito), os solos não têm aptidões agrícolas, o que se reflecte nos usos existentes.
Mensagens recentes

Geologia

A região enquadra-se numa das cinco zonas paleogeográficas e tectónicas do Maciço Ibérico, fazendo parte da Zona da Ossa Morena. A área do SR Monte localiza-se no maciço granítico de Pavia, o qual se encontra orientado segundo Este-Oeste, sendo delimitado pelas povoações de Vimieiro, Pavia e S. Gregório. O maciço granítico onde se encontra o SR Monte é caracterizado de um modo geral por granito de grão grosseiro a médio com tendência porfiróide, de composição calco-alcalina.

Caspacho alentejano

O gaspacho alentejano, também denominado de caspacho, é um prato consumido maioritariamente no verão, devido à sua frescura. Esta famosa sopa fria e agradavelmente aromática não é triturada (ao contrário da versão espanhola), caraterizando-se também, por isso, pelo seu aspeto colorido e textura. No Alto Alentejo, o gaspacho é geralmente apresentado com alguns acompanhamentos, como paio, chouriço, presunto ou toucinho, azeitonas e até peixe frito ou sardinhas assadas. Estes acompanhamentos enriquecem a sopa e transformam-na numa refeição completa. Ingredientes: . Orégãos desfeitos . pepino . pimento verde . azeite . vinagre . 2 dentes de alho . 1 cebola . 2 tomantes . pão (de véspera) . água fresca . sal e pimenta https://www.cozinhatradicional.com/gaspacho-alentejano/

Rafeiro alentejano

Grande, pesado e volumoso: o Rafeiro Alentejano é, sem dúvida, uma visão imponente. Como cão de pastoreio que é, ele protege o rebanho de forma autónoma e fiável. Por outro lado, é menos adequado como companheiro puro e cão da família. Personalidade À noite, o Rafeiro Alentejano está na sua melhor forma: nada escapa ao seu olhar atento, ao bom olfato e à excelente audição. Quem se atrever a entrar em seu território é colocado “em sentido” sem aviso prévio e, se necessário, é atacado. Os pastores que tenham um Rafeiro Alentejano, já não precisam de temer ladrões de gado ou animais furtivos. Ter um cão que protege o rebanho como cão de família, será que funciona? Pensar que um Rafeiro Alentejano pode ser um cão puramente amoroso, cuja única tarefa é acompanhar e proteger a família, é completamente desajustado. Embora ele seja fiel à sua família e sempre leal ao seu lado, a sua agudeza inata é difícil de controlar, mesmo com uma educação consistente. Afinal, o inteligente e firme Rafei

A azinheira e o sobreiro

«Possue a nossa terra inúmeros bosques de azinheiras, sobreiros, castanheiros, carvalhos, pinheiros, alfarrobeiras, amendoeiras, aveleiras, nogueiras, oliveiras. A azinheira e o sobreiro predominam no Alentejo como região mais seca; a primeira prefere os terrenos cálcarios, os sobreiros os graníticos. Há também azinheiras no Algarve, na Beira-Baixa (C. Branco), e nos terrenos xistentos dos concelhos de Bragança, Mogadouro, Moncorvo e Macedo, como até certo ponto o provam as designações locativas Izeda (iliceta) e Ligares (arc. Iligares: de ilex*); a sobreira domina igualmente no Sul do Tejo, e nos distritos de Lisboa, Santarém e Castelo-Branco. A toponímia prova, porém, que as mesmas árvores aparecem noutros territórios, já formando matas, já disseminadas: há Azinhal na Guarda, Azinheira em Leiria; sobreda na Beira Marítima e na Alta, Sobredo e Sobrosa no Alto-Minho, Sobrido no Baixo-Minho, Sobreira no Baixo-Douro, Sobreiral em várias províncias. Propriamente, pelo menos no Alto-A

A Dieta Mediterrânica

A Dieta Mediterrânica abrange um conjunto de competências, conhecimentos, rituais, símbolos e tradições relativos ao cultivo, colheita, pesca, criação de animais, conservação, processamento, confeção e, em especial, partilha e consumo dos alimentos. Comer juntos está na base da identidade cultural e da continuidade das comunidades em toda a bacia do Mediterrâneo. É um momento de troca social e comunicação, uma afirmação e renovação da identidade da família, do grupo ou da comunidade. A Dieta Mediterrânica enfatiza valores como a hospitalidade, a vizinhança, o diálogo intercultural e a criatividade, bem como um modo de vida pautado pelo respeito pela diversidade. Desempenha um papel vital em espaços culturais, festivais e celebrações, reunindo pessoas de todas as idades, condições e classes sociais. Abarca o artesanato e a produção de recipientes tradicionais de transporte, preservação e consumo de alimentos, incluindo pratos de cerâmica e copos. As mulheres desempenham um papel imp

Os bonecos de Estremoz

A produção de Figurado em Barro de Estremoz envolve um processo de produção que dura vários dias: os elementos das figuras são montados antes de serem cozidos num forno elétrico, pintados pelo artesão e cobertos com um verniz incolor. As figuras em argila seguem temas específicos, sendo vestidas com a indumentária regional do Alentejo ou com as roupas da iconografia religiosa cristã. A produção de figuras de barro em Estremoz remonta ao século XVII, e as características estéticas muito distintivas das figuras tornam-nas imediatamente identificáveis. Esta arte encontra-se fortemente ligada à região do Alentejo, pelo que a grande maioria das figuras retrata elementos naturais, atividades e eventos locais, tradições e devoções populares. A viabilidade e o reconhecimento da arte são assegurados pelos artesãos através de seminários educativos não-formais e iniciativas pedagógicas, bem como pelo Centro UNESCO para a Valorização e Salvaguarda do Boneco de Estremoz. São organizadas feiras