A área está localizada numa mancha correspondente a Solos Litólicos Não Húmicos
de granitos ou rochas afins onde surgem alguns afloramentos rochosos. São solos relativamente
delgados, frequentemente pobres sob o ponto de vista químico, devido à fraca alteração da rocha
originária e muitas vezes à própria pobreza desta.
As limitações que estes solos apresentam levam a que o tipo de culturas seja restrito, não sendo a
agricultura praticamente viável.
A ocupação actual do solo da envolvência ao monte “SR Monte” corresponde, na sua grande
maioria, a exploração agro-silvo-pastoril, com áreas, não muito significativas, de agricultura arvense de sequeiro e vastas áreas de montado de azinho e sobro, pouco denso, onde se pratica a pastorícia.
Pelas suas características intrínsecas (afloramentos rochosos de granito), os solos não têm aptidões
agrícolas, o que se reflecte nos usos existentes.
«Possue a nossa terra inúmeros bosques de azinheiras, sobreiros, castanheiros, carvalhos, pinheiros, alfarrobeiras, amendoeiras, aveleiras, nogueiras, oliveiras. A azinheira e o sobreiro predominam no Alentejo como região mais seca; a primeira prefere os terrenos cálcarios, os sobreiros os graníticos. Há também azinheiras no Algarve, na Beira-Baixa (C. Branco), e nos terrenos xistentos dos concelhos de Bragança, Mogadouro, Moncorvo e Macedo, como até certo ponto o provam as designações locativas Izeda (iliceta) e Ligares (arc. Iligares: de ilex*); a sobreira domina igualmente no Sul do Tejo, e nos distritos de Lisboa, Santarém e Castelo-Branco. A toponímia prova, porém, que as mesmas árvores aparecem noutros territórios, já formando matas, já disseminadas: há Azinhal na Guarda, Azinheira em Leiria; sobreda na Beira Marítima e na Alta, Sobredo e Sobrosa no Alto-Minho, Sobrido no Baixo-Minho, Sobreira no Baixo-Douro, Sobreiral em várias províncias. Propriamente, pelo menos no Alto-A...
Comentários
Enviar um comentário