Catarina Efigénia Sabino Eufémia nasceu em Baleizão, no Alentejo, a 13 de Fevereiro de 1928. Era uma ceifeira pobre e quase analfabeta que, durante uma greve de catorze mulheres assalariadas rurais, a 19 de Maio de 1954, foi assassinada a tiro por um tenente da Guarda Nacional Republicana. Tinha 26 anos, três filhos, um dos quais de oito meses (ao seu colo quando foi baleada) e estava grávida de um quarto.
A sua trágica história acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo. Dedicaram-lhe poemas autores como Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos ou Maria Luísa Vilão Palma.
«Possue a nossa terra inúmeros bosques de azinheiras, sobreiros, castanheiros, carvalhos, pinheiros, alfarrobeiras, amendoeiras, aveleiras, nogueiras, oliveiras. A azinheira e o sobreiro predominam no Alentejo como região mais seca; a primeira prefere os terrenos cálcarios, os sobreiros os graníticos. Há também azinheiras no Algarve, na Beira-Baixa (C. Branco), e nos terrenos xistentos dos concelhos de Bragança, Mogadouro, Moncorvo e Macedo, como até certo ponto o provam as designações locativas Izeda (iliceta) e Ligares (arc. Iligares: de ilex*); a sobreira domina igualmente no Sul do Tejo, e nos distritos de Lisboa, Santarém e Castelo-Branco. A toponímia prova, porém, que as mesmas árvores aparecem noutros territórios, já formando matas, já disseminadas: há Azinhal na Guarda, Azinheira em Leiria; sobreda na Beira Marítima e na Alta, Sobredo e Sobrosa no Alto-Minho, Sobrido no Baixo-Minho, Sobreira no Baixo-Douro, Sobreiral em várias províncias. Propriamente, pelo menos no Alto-A...
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